Capital-Trabalho & Mamon
1.Nas nossas sociedades o Capital/Trabalho é simultaneamente:
− integração social: tu «és para…»
− obrigação moral: tu «és de…», tu «és em…»
− fonte de desenvolvimento pessoal: tu «és com…»
A ‘Trindade’, no Capital-Trabalho:
de/em quem somos, para quem somos e com quem somos.
2.Mamon é um termo, derivado da Bíblia, usado para descrever riqueza material ou cobiça, na maioria das vezes, mas nem sempre personificado como uma divindade. A própria palavra é uma transliteração da palavra hebraica "Mamom" (מָמוֹן), que significa literalmente "dinheiro".
[editar] História
Na era pré-cristã, conforme sabemos, eram cultuados muitos deuses. Mamon, contudo, não era o nome de uma divindade e sim um termo de origem hebraica que significa dinheiro, riqueza, ou bens materiais. Jesus, no seu Evangelho, afirma que não é possível servir simultaneamente a Deus e a Mamon (Lucas 16:13). Tal afirmação também é feita no Evangelho de Mateus:
«Não acumuleis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os corroem e os ladrões arrombam os muros, a fim de os roubar. Acumulai tesouros no Céu, onde a traça e a ferrugem não corroem e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois, onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração. Ninguém pode servir a dois senhores: ou não gostará de um deles e estimará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro». (Mateus 6:19-21.24)
Mamon acabou por tornar-se, ao longo da história, e devido as diversas traduções da Bíblia, na representação de uma divindade maligna ou demónio.
O dicionário Webster da língua inglesa define "Mammon" ou "Mann" ou "Matmon" ou "Mammonas" ou "Matmel" como: 1) o falso deus da riqueza e da avareza. 2) riquezas considerado como um objeto de culto e seu exercício ganancioso; riqueza como um mal, mais ou menos personificado[1]. Winston a define como: 1) riqueza, ganho mundano; 2) cobiça de riquezas; cupidez[2]. Oxford define: deus da riqueza, que é considerado mau ou imoral; 'aqueles que cultuam Mammon' são equivalentes a pessoas gananciosas por dinheiro[3].
Referências:
- ↑ Webster's Dictionary of the English Language Unabridged. [S.l.]: International Press, 1977.
- ↑ John C Winston Company. Winston Dictionary. [S.l.: s.n.], 1954.
- ↑ Oxford Advanced Learner's Dictionary. [S.l.]: Oxford University Press, 1992
(canção popular, China sec. XVIII)
Meu marido labuta no campo,
eu não paro na lide da casa.
Um casal tem sempre que fazer,
e que ser unido no trabalho.
O casal camponês tem de zelar pelo amor.
O casal da cidade zela pela sua roupa.
Pode trocar-se um fato velho por um novo.
Não se troca o amor de uma vida inteira.
Eu cozo o arroz e preparo o chá
Tu mondas, semeias, cavas e ceifas.
Quando como um ovo, deixo-te a gema.
Juntos envelheceremos.
[tradução de António Ramos Rosa]