Canção da Cidade Novahttp://www.youtube.com/watch?v=dmOHz7yPbxY
Ó navegante do mar do medo
Ouve um instante o meu segredo,
Ó caminhante da noite fria
Ouve um instante minha alegria:
Ao longe longe já aparece
Uma cidade que resplandece
Ao longe longe o sol já vem
Eu já alcanço Jerusalém.
Virá o pobre do mundo inteiro
Há pão que sobre e sem dinheiro
Há pão e vinho em abundância
E o seu caminho é sem distância
Não tem distância esta cidade
Senão o medo que nos invade
Cantai comigo que o sol já vem
Eu já alcanço Jerusalém
Se o mundo cança de tanta guerra
Uma criança nasceu na terra
Um dia novo ela nos traz
Dará ao povo a flor da paz
Surgi depressa que não é cedo
Cantai comigo irmãos do medo
Cantai comigo que o sol já vem
Eu já alcanço Jerusalém
Hoje um menino venceu a morte
Nasceu franzino mas é Deus forte
Será chamado Emanuel
E sustentado de leite e mel
De longe chegam os povos
Vindo à procura de tempos novos
Cantai comigo que o sol já vem
Eu já alcanço Jerusalém
Ouve um instante o meu segredo,
Ó caminhante da noite fria
Ouve um instante minha alegria:
Ao longe longe já aparece
Uma cidade que resplandece
Ao longe longe o sol já vem
Eu já alcanço Jerusalém.
Virá o pobre do mundo inteiro
Há pão que sobre e sem dinheiro
Há pão e vinho em abundância
E o seu caminho é sem distância
Não tem distância esta cidade
Senão o medo que nos invade
Cantai comigo que o sol já vem
Eu já alcanço Jerusalém
Se o mundo cança de tanta guerra
Uma criança nasceu na terra
Um dia novo ela nos traz
Dará ao povo a flor da paz
Surgi depressa que não é cedo
Cantai comigo irmãos do medo
Cantai comigo que o sol já vem
Eu já alcanço Jerusalém
Hoje um menino venceu a morte
Nasceu franzino mas é Deus forte
Será chamado Emanuel
E sustentado de leite e mel
De longe chegam os povos
Vindo à procura de tempos novos
Cantai comigo que o sol já vem
Eu já alcanço Jerusalém
Francisco Fanhais
site de Padre Francisco Fanhais:
Porque
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner