O Sacramento da
Eucaristia
não é o pão em si, mas o
partir e repartir
[…] Sendo uma celebração comunitária, quem celebra é a comunidade. O
padre pode dizer Missa, mas não haverá verdadeira Eucaristia se não houver pelo
menos duas pessoas reunidas em seu nome.
Na última Ceia não houve sacerdote sagrado. Jesus era um
leigo. Jesus não era sacerdote nem era levita. Jesus
era um leigo que nunca quis deixar de ser leigo.
Durante os primeiros séculos, não se colocou a questão dos
ministros consagrados. Curiosamente, primeiro levantou-se a questão dos diáconos, ou seja, daqueles que tinham que levar
a cabo a missão de atender os pobres, a primeira consequência de se celebrar como deve ser a Eucaristia.
Durante vários séculos, as eucaristias não se celebravam
no templo, mas em casa. Qualquer lugar
é suficientemente digno, desde que os que se reunem o façam «em Seu nome».
Primeiro, celebrava-se nas casas e mais tarde nas catacumbas e nos
esconderijos, onde se refugiavam os cristãos: tais espaços não eram menos
dignos que a igreja para celebrar a Eucaristia.
Como qualquer sacramento, a
Eucaristia é (…).
Frei Marcos, op