teologia para leigos

22 de janeiro de 2012

O «CACHE-CACHE» DE DEUS



Cair na tua marotice

Preocupamo-nos demasiado.
Pensamos em demasia. Negamos demasiado.
Vivemos em demasia de medo, cegos de demasia.

O que importa? O que é que realmente importa?

Era uma vez uma simples história…
Do Amor nasceu um simples bebé.
Tão simples como o seu Nome: simplicidade.
Quase tão gémeo como felicidade.

Olhar, ouvir, cheirar, saborear e sentir
– tudo tão sobrecarregado de ruído!

De onde vem este ruído? Do tal sistema?
O tal que nos faz viver sob o medo,
cegos e prisioneiros…

Vem Deus!
Vem e abre as janelas da tua eterna imensidão,
do teu Amor infinito.

Em desespero, eles choram por ti – os que rezam.
Afinal o Sol sempre esteve atrás das nuvens.
Só vê quem crê no imprevisível clima!
Só crê quem vê!

Que marota a criança que habita em ti!
Gosto do teu ‘cache-cache’…
– não há carnaval para ninguém.
Felizes nós, as vítimas da tua marotice.




[Na Igreja da Reconciliação, Taizé – Janeiro 2012 - por Luís Bateira]