A OPÇÃO PELOS POBRES
Julio Lois Fernández
I - A «opção pelos pobres», questão chave para a Igreja
de base
a)
Importância desta questão
A dita «opção pelos pobres»
é uma questão de importância transcendental para qualquer movimento eclesial de
base. Todas as comunidades cristãs que façam parte desse movimento — as
latino-americanas ou africanas, as asiáticas ou as europeias, incluídas nesta,
claro está, as espanholas — partilham da mesma convicção: a solidariedade real
com a causa dos pobres e a firmeza da luta contra a pobreza injusta é algo
essencial na vida da Igreja e na vida de todos os crentes. É por isso que tal «opção» ocupa um lugar bem central na reflexão cristã que hoje queira adoptar uma
orientação libertadora.[1],[2]
Eis alguns testemunhos
que exprimem essa evidente convicção:
«Eu continuo a sustentar que
a opção preferencial pelos pobres é uma das características da Igreja
verdadeira, que está ao mesmo nível daquelas características eclesiais muito
antigas, que são: una, santa, católica e apostólica. Daqui se conclui que uma
Igreja que em teoria e aquando da sua prática defenda que tal opção não é uma
parte constitutiva da sua missão … é herética, pois está a falsear um dos dados
intrínsecos da sua própria essência» (I. Ellacuría).
«Está na altura de
compreender que o membro da Igreja que recuse, na prática, ter uma
responsabilidade diante dos pobres é tão culpado de heresia como aquele que
rejeita qualquer verdade da fé» (Vissert’h Hooft).
«Uma séria fidelidade à
opção pelos pobres é o que faz com que a Igreja se desenvolva em plenitude. Por
essa razão, a relação da Igreja com o mundo dos pobres não é mais um problema
com que a Igreja terá de se confrontar, mas o problema fundamental. Na sua
solução está em jogo ser (ou não ser) a Igreja de Jesus… Participar no destino
dos pobres é o que em última análise dará credibilidade à Igreja, e, mais
radicalmente, dará credibilidade à própria fé… Aquilo que os cristãos
pressentem é que na proximidade (ou no afastamento) para com os pobres é que se
joga o futuro da fé» (Jon Sobrino).
«Só o compromisso da Igreja
com os camponeses sem terra, os jovens sem trabalho, as populações das barracas
e favelas, as forças sociais neutralizadas e reduzidas ao silêncio pode revelar
publicamente que o Evangelho é na verdade libertador porque anuncia um futuro
novo» (Jean-Marc Ela, teólogo dos Camarões).
«Como Igreja de Base de
Madrid, consideramos essencial a opção pelos
pobres e a partir dos pobres, a fim
de exercer a presença profético-libertadora na sociedade e na Igreja»
(Documento-Programa da Igreja de Base de Madrid).
«Nas horas graves e
decisivas da vida da Igreja… a constatação é angustiante, quando uma Igreja se
dá conta que não está do lado dos mais pobres, daqueles que por definição são
os seus primeiros destinatários. É que não se trata apenas de um incidente
chato, desagradável, mas de um fracasso decisivo, diante de tão grande estado
de degenerescência da dimensão missionária da comunitariedade dessa Igreja
assim estabelecida» (M. D. Chenu).
«Não é necessário
multiplicar os testemunhos, pois eles são inumeráveis. Todos os testemunhos
coincidem quanto a assinalar que é em torno dessa questão que se joga a
credibilidade da Igreja e, mais ainda, a autenticidade e o destino da própria
fé cristã «que vê a sua razão de ser e a certificação da sua verdade na
vivência da libertação integral do Homem, especialmente dos pobres» (L. Boff).
(…)
A versão grega dos Setenta (do Antigo Testamento) utiliza
dois termos para se referir aos débeis e necessitados: «penes»[3]
(pessoas que não conseguem viver dos seus bens próprios ou do seu património,
mas que têm de trabalhar penosamente a fim de satisfazer as suas necessidades)
e «ptocos»[4]
(pessoas atrasadas ou necessitadas, incapazes, por carência de bens, de
satisfazer as suas necessidades mais elementares, ou seja, pobres absolutos ou
severos, socialmente dependentes).
O Novo Testamento quando
fala de "pobres" opta claramente pelos "ptocos". «Penes» só
se encontra em 2 Cor 9, 9 e numa citação do Salmo 112, versículo 9. Em Lucas
21, 2 usa-se um derivado de "penes"
(«penichrós»), mas o seu paralelo em
Marcos usa o termo «ptocos». «Ptocos» aparece 34 vezes no Novo
Testamento, 24 delas nos Evangelhos, quase sempre — pelo menos em 18 vezes —
com o significado já indicado: os «ptocos»
são os ꞋnecessitadosꞋ (no sentido forte da
expressão), são os marginalizados indefesos (ainda que também se use essa
expressão para designar os «pobres de espírito» – «ptocoi to pneumati» – como os beneficiários
privilegiados do Reino[5];
os pobres como imagem de Cristo: Cf. 1Cor 1, 27b.28, mas sobretudo a
carta de Tiago 2, 5-6: «Ouvi, meus amados irmãos: porventura não escolheu Deus os
pobres segundo o mundo para serem ricos na fé e herdeiros do reino que prometeu aos que o
amam? Mas vós
desonrais o pobre. Porventura não são os ricos que vos oprimem e vos arrastam
aos tribunais?»).[6]
O que importa aqui sublinhar
— contra o que se lê em certos tratados de vida espiritual — é que, quando os
Evangelhos falam de pobres, referem-se quase sempre aos pobres reais ou
materiais, que são também marginalizados ou socialmente dependentes. Para a
mentalidade judaica do tempo de Jesus, esta última característica — a
inferioridade ou dependência social — era aquela que mais importava evitar.
Como assinalava o beneditino belga Jacques Dupont, «nós, hoje em dia, vemos na
pobreza sobretudo a carência de bens, com todas as moléstias e privações que
isso acarreta. O semita, por seu lado, é mais sensível à inferioridade social,
humilhação que contribui para fazer, das pessoas de condição modesta, o «bombo da festa» por parte dos poderosos
e dos violentos… O pobre, para nós, é sobretudo o desprovido; os judeus
olham-no mais como o indefeso» (Jacques Dupont, «El mensaje de las
bienaventuranzas», Editorial Verbo Divino, Estella (Navarra), 1990, CB24;
existe edição em francês com o título de «Le Message des Béatitudes», Cahiers
Evangile N.24, Ed. CERF, Paris, Mai 1978[7]).
III — Características fundamentais dos pobres
Os pobres, tal como ficou
claro no capítulo anterior, são:
a – Uma realidade colectiva.
Hoje em dia, a pobreza é uma questão social de raízes estructurais, e tem uma
dimensão massiva sobretudo nos países ditos do «terceiro mundo». Os pobres são
classes, sectores sociais e até povos inteiros ou imensas maiorias populares. É
preciso acabar com a visão superficial, «empirista» ou «vulgar», que olha para
o pobre isoladamente, abstraído do seu contexto social, como um indivíduo ou um
caso particular. Como muito bem indica G. Gutiérrez, «a pobreza, sobretudo em
meios cristãos, foi pensada e vivida em função da situação de seres humanos
isolados, dos «pobres» objecto da nossa misericórdia. Mas, já não é assim que
as coisas se apresentam hoje em dia. Classes sociais, povos e continentes
inteiros tomam consciência da sua pobreza… Estamos diante de uma pobreza
colectiva que cria laços de solidariedade entre os que a sofrem na pele…».
b – Uma realidade histórico-dialéctica de
natureza estrutural. Ao dizermos que os pobres são uma realidade
histórica procura-se afirmar que a sua situação não é uma fatalidade necessária
e inevitável, algo que se explica a partir de causas naturais. Pelo contrário,
a pobreza a que aqui nos referimos surge na História como resultado de uma
acção livre e culpável por parte daqueles que a causam. Os pobres são os
empobrecidos, os desapossados. Os pobres são um facto social produzido e não um
facto fatal ou natural inevitável.
Ao dizer que são uma
realidade dialéctica quer-se dizer que a sua pobreza só pode ser entendida — em
si mesma, mas também quanto às suas características fundamentais — em relação
com a riqueza, realidade contrária causadora. A pobreza é o correlato da
riqueza e vice-versa. Dito de modo mais claro: há pobres porque há ricos. Os
pobres são empobrecidos e os ricos são amealhadores que a outros empobrecem. A
pobreza dos pobres reais, historicamente existentes cujos rostos bem
conhecemos, não se pode confundir com «escassez» partilhada. A pobreza é uma
realidade distinta, porque é fruto da desigualdade social, é fruto da distribuição
não equitativa dos bens disponíveis, que foram criados com a intenção
prioritária de satisfazer as necessidades de todos.
Dizemos também que os pobres
constituem uma realidade cuja natureza é estrutural. As causas históricas que
geram a pobreza, que tem a sua raiz pessoal última no egoísmo humano,
cristalizam em estruturas e mecanismos sociais que configuram um sistema que
mantém, reproduz e aumenta a pobreza. Toda a visão ingénua que esqueça esta
raiz estrutural da pobreza existente está condenada ao mero «assistencialismo».
c – Uma realidade que é resultado dum
processo conflituoso. Esta é a conclusão lógica daquilo que já
dissemos. Tendo em atenção que os pobres foram reduzidos à pobreza e mantidos
nela pelo sistema dominante, os pobres são colectivos empobrecidos e dominados.
São, em suma, o resultado de um processo histórico conflituoso: «Os pobres são
pobres porque são explorados ou rejeitados por uma organização económica
perversa, como é entre nós o caso do capitalismo. O capitalismo é explorador e
excludente. É por isso que o pobre é um oprimido e um sofredor: ele é mantido
debaixo da pata do sistema ou chutado para fora do sistema. Esta é que é a
verdadeira explicação da origem da pobreza dos pobres» (Jorge Pixley e Clodovis
Boff, «Opção pelos pobres», Vozes,
Petrópolis 1986; CESEP - São Paulo/Brasil).
Os pobres são fruto da
conflitualidade gerada pelo sistema existente. Para além disso, e na medida em
que vão tomando consciência da sua própria situação e se vão organizando para
lutar contra ela, são fonte de conflitualidade futura, "força
histórica" (G. Gutiérrez), possível sujeito de luta e de mudança social.
d – Uma realidade que reclama um
projecto social alternativo. A partir desta visão
histórico-dialéctica de natureza estrutural e conflituosa que consideramos a
melhor e mais correcta para abordar a pobreza (em oposição à visão
«funcionalista» ou «liberal», para quem os pobres são apenas grupos atrasados
ou sub-desenvolvidos que com a ajuda dos países chamados «desenvolvidos»
poderão aceder aos frutos desse progresso e sair da pobreza, sem que seja
necessário alterar as relações que configuram o sistema) é compreensível que se
considere os pobres como um grito clamoroso que está a exigir uma mudança
social profunda capaz de levar a uma sociedade alternativa.
Na medida em que a situação
tem raízes estruturais e, como já dissemos, os pobres são explorados e
rejeitados por um sistema económico e social perverso, a sua libertação exige
um projecto social alternativo.
e – Uma realidade com significado político.
O que outorga um profundo significado político aos pobres é o seu carácter de
força histórica em matéria de mudança social, é a sua condição de «novo sujeito
histórico que provavelmente decidirá os destinos da sociedade futura» (L.
Boff).
Para os teólogos da
libertação, o aspecto «maior», «substancial e irreversível», sinal fundamental
dos últimos anos do continente latino-americano é a «irrupção dos pobres na
vida política mas também eclesial» dos seus povos. Trata-se – dizem – de uma nova presença «no sentido forte do
termo», em virtude da qual «o pobre passa a ocupar o centro do cenário na
sociedade e na Igreja, passa a reclamar os seus direitos, coloca sobre a mesa
os seus interesses, desafia com a sua luta e a sua esperança» (G. Gutiérrez).
Esta nova presença colectiva dos pobres confere, aos pobres, «força ou potência
histórica transformadora» e converte-os em «sujeitos activos do seu processo
libertador», «novos sujeitos da história» ou «motores de mudança social». Nesta
nova irrupção e presença, e na sua capacidade concreta de organização popular,
radica o significado político dos pobres.
Vistas a partir "do
outro lado da rua", as coisas parecem outras, diferentes. A pobreza e a
exploração têm, entre nós ocidentais, outras dimensões e características, tal
como é muito maior a capacidade de integração por parte do sistema bem como a
sua capacidade de submeter o colectivo dos pobres. Isso é verdade, mesmo
reconhecendo que nos países industrializados ditos «desenvolvidos» a realidade
seja a seguinte: um terço de pobres socialmente marginalizados; um terço que
tem trabalho e possibilidades de satisfazer convenientemente as suas
necessidades; um terço que goza de um nível de vida muito alto (sociedades às
quais se dá o nome de «sociedades dos três terços»).
Há um ponto em que nos temos
vindo a pôr de acordo, pese embora as diferentes situações em que todos
vivemos: é preciso superar uma leitura «moralista» da realidade dos pobres para
passarmos a uma leitura «política» dessa mesma realidade. Isto quer dizer que é
preciso superar a ideia que considera os pobres como meros «carentes»,
simplesmente necessitados de ajuda e de generosidade por parte dos poderosos,
para chegarmos uma outra concepção que veja nos pobres sujeitos que exigem uma
mudança social alternativa e que, consciencializados e organizados, possuam
força histórica e capacidade de transformação para o conseguir.
A esta nova visão chega-se –
tal como indica L. Boff – abandonando a perspectiva que é própria dos ricos e
assumindo a perspectiva dos pobres: «A partir dos ricos, o pobre só surge como
quem não possui, que é indigente e necessitado… A visão a partir do pobre e do
pobre é a única que permite descobrir a força do pobre, a sua dignidade, a sua
riqueza humana. Na primeira visão, o pobre não passa de um objecto carente de
ajuda. Na segunda, é um sujeito capaz de transformar. A primeira é
assistencialista, a segunda é libertadora. A primeira é reformista, a segunda é
revolucionária; a primeira deixa intacta a estrutura da sociedade; a segunda
pretende superá-la e transformá-la num nova sociedade».
Este significado político
dos pobres é crucial para entender, como veremos de seguida, em que consiste a
opção pelos pobres.
f – Uma realidade com significado teológico.
Até aqui falamos dos traços característicos que identificam os pobres a partir
de uma perspectiva sociológica. A partir de uma perspectiva crente ou teologal,
tendo sobretudo em conta a luz que a vida e a palavra de Jesus de Nazaré
acrescentam, especialmente quando eles assumem a sua condição de forma
consciente e activa (e para além do que já foi dito), os pobres-marginalizados
são:
— O lugar privilegiado da manifestação ou
revelação do Deus cristão, o sacramento preferencial da Sua
autocomunicação. É por isso que, sem escutar o clamor dos pobres, não é
possível saber o que Deus quer de nós.
— Os pobres-marginalizados
são também o lugar social mais adequado ou o lugar mais apto "a partir de
onde" se descobre o significado e o alcance da nossa fé. Não só é o melhor lugar
para escutar a palavra de Deus, mas também para a interpretar,
ou seja, para fazer teologia cristã. Isto quer dizer, por exemplo, que, para
descortinar o rosto do Deus cristão, o significado de Jesus Cristo, o alcance
da Sua salvação, a verdadeira natureza da Sua Igreja ou a autêntica
espiritualidade cristã, é preciso ter em conta a realidade dos pobres e levar a
sério a sua causa.
— Os pobres-marginalizados
são o lugar mais apropriado e eficaz para a vivência da fé em Jesus, bem como a
correlativa praxis
do seguimento. Eles são isso, não apenas para sabermos algo
acerca de Deus ou saber fazer teologia cristã, mas sobretudo para «praticar
Deus», ou seja, realizar a Sua vontade ao serviço do seu Reino: para isso há
que escutar o clamor dos pobres e responder a ele com seriedade e fidelidade.
A opção pelos pobres não é
apenas fonte de conhecimento. É sobretudo fonte de vida. Sem «opção» não há
propriamente «seguimento» de Jesus e, por conseguinte, não há autêntica vida
cristã.
Tendo em conta tudo isto que
dissemos acerca de quem são os pobres e quais são as suas características
particulares procuremos clarificar o conceito de «opção pelos pobres»,
finalidade fundamental desta pequena monografia.
IV — Que devemos entender por «opção pelos pobres»?
Para começar, poderíamos
dizer que a «opção pelos pobres» é uma decisão que, pondo em jogo de forma
comprometida a existência inteira de uma pessoa, permite assumir com realismo
histórico a causa da libertação dos pobres desta terra.
Vamos ver, com mais rigor,
este conceito da «opção», desenvolvendo alguns aspectos fundamentais (...).
La
opción por los pobres – característica fundamental que especifica nuestro
movimiento eclesial de base», Cuadernos de la Iglesia de Base de Madrid,
Editorial Nueva Utopía – calle Fernández de los Rios, 2 – 28015 Madrid;
Teléfono: 447 23 60 – Fax: 445 45 44. ISBN
84-87264-06-9. Depósito legal: M – 15716 – 1991.
[1] A. Rebré, em epígrafe ao
seu livrinho «Os pobres e a libertação dos homens» (Edição EDOC, Porto 1978),
interroga: "Porque
é que na Bíblia os pobres têm um lugar tão importante na libertação dos
homens?". A resposta, com que Rebré fecha as breves oitenta páginas,
resume-se a esta conclusão: "O que a Escritura nos diz da libertação dos
homens através
da experiência dos explorados e dos «humildes» conduz-nos a Jesus Cristo.
É unicamente n’Ele e por Ele que se realiza plenamente a libertação integral
pela qual os homens lutaram, sofreram e esperaram continuando a lutar,
a sofrer e a esperar".
Blog de Teologia «A SALA DE CIMA» - 19 de Maio 2017:
GOOGLE DRIVE:
[2] Na mesma perspectiva vai o testemunho do teólogo
jesuíta basco-salvadorenho Jon Sobrino, sobretudo a partir da página 20 - «2.2 Santidade primordial e solidariedade:
"carregarem-se mutuamente"» (in “La santidad
primordial”, capítulo 5 de «Terremoto, Terrorismo, Barbarie y Utopía – El Salvador,
Nueva York, Afganistán», Ed. Trotta
2002, 123-168).
Cf. pronúncia aqui [NdT]:
[4] Ptocoß (no original grego): «reduced to
beggary, begging, asking alms; destitute of wealth, influence, position, honor;
lowly, afflicted, destitute of the Christian virtues and eternal riches;
helpless, powerless to accomplish an end; poor, needy; lacking in anything; as
respects their spirit; destitute of wealth of learning and intellectual culture
which the schools afford (men of this class most readily give themselves up to
Christ's teaching and proved themselves fitted to lay hold of the heavenly
treasure)».
Cf.
pronúncia aqui [NdT]:
[5] Cf. «Evangelii Nuntiandi» (N. 8 e 9), Papa
Paulo VI.
[6] Cf. Albert Gelin, «Os pobres que Deus ama», Edições
Paulinas, São Paulo 1973, concretamente, «A carga espiritual da terminologia – o encontro com o
helenismo», p. 71ss. (original: «Les
pauvres que Dieu aime», Cerf, Paris 1968). Importa consultar as imagens da
linguagem bíblica primordial como formas de manifestação da superioridade, da
opressão e da injustiça, in Pedro Jaramillo Rivas, «La injusticia y la opresión en el lenguaje figurado de los profetas»,
EVD 1992. Institución San Jerónimo 26. ISBN 84-7151-857-0. [NdT]
[7] PDF em castelhano, e em francês, da obra completa,
AQUI[NdT]:
GOOGLE DRIVE
(castelhano):
GOOGLE DRIVE
(francês):
FONTE ORIGINAL: