«O MEU CRISTO PARTIDO»
– um invulgar êxito editorial, uma extraordinária
companhia antes de adormecer
«O meu Cristo partido» é a história de um
padre – o Autor – que compra uma imagem de Cristo muito mutilada [na feira de velharias ou do Rastro]: sem rosto, sem um
braço, sem uma perna, sem … cruz.
Pretendendo
mandá-la restaurar, Cristo opõe-se-lhe radicalmente, pois é assim partido,
mutilado, que Ele se identifica com os que sofrem:
"Quero que, vendo-me partido, te lembres de
tantos irmãos que convivem contigo e que estão, como Eu, partidos, esmagados,
oprimidos, doentes, mutilados… Sem braços, porque estão desempregados ou ainda
não conseguiram o primeiro emprego; sem pés, porque lhes bloquearam os caminhos
da vida; sem cara, porque lhes roubaram a fama, o mérito, o prestígio…".
(para nos ajudar a
superar o gnosticismo e o monofisismo de hoje, para que falemos menos de Cristo
ou de Jesus Cristo e mais de Jesus de Nazaré…)
—
"Disse-te no primeiro dia, quando te comprei em Sevilha, que te mandaria
restaurar, que ficarias completo… E foste Tu que te opuseste, que não deixaste!"
– disse o padre.
—
"Como podes ser tão tolo…" – disse o Cristo.
«Mi Cristo roto»,
Ramón Cué, jesuíta, Santiago de Compostela.
«O meu Cristo partido»,
R. Cué sj, Editorial Perpétuo Socorro, Rua Visconde das Devesas, 630, Vila Nova
de Gaia, 33ª edição, Outubro de 2007. ISBN 978-972-563-018-1 (à venda na
Livraria Paulinas, Rua de Cedofeita – Porto)